O FISCAL DA LEI SOB SUSPEITA
O promotor David Jerônimo começa a ser observado com lupa pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Há duas semanas o CNMP investiga a vida do promotor e os casos nos quais seu papel foi decisivo para limpar o prontuário de alguns "filhos do poder politico e econômico local", acusados de corrupção e até assassinatos. Foi de Jerônimo a iniciativa de pedir, em 2008, o arquivamento do inquérito policial que apontava Ari Jorge Moutinho Filho, ex-secretário de governo Braga, como envolvido na operação Albatroz. Foi dele também o pedido de absolvição de um réu confesso, Jefferson Kennedy, empresário e sócio do Café do Norte. Jefferson matou Mário Jorge Alves,a sangue frio, em 2007, e foi absolvido, graças a uma ajudazinha do promotor, segundo denúncia da mãe da vítima, Maria Regina Alves, ouvida há duas semanas em Manaus pelos conselheiros do CNMP.
Jerônimo também atua em outro caso envolvendo um peso-pesado da sociedade local: Leandro Guerreiro, empresário que matou com um tiro o policial Raylen Caldas Gomes, na manhã do dia 2 de dezembro de 2009. O promotor deu parecer contrário a prisão do criminoso, solicitada pela Polícia. Resultado: além de não se preso e responder ao processo em liberdade, Leandro ainda recebeu autorização da justiça, depois de ouvido o representante do Ministério Público, para se ausentar do país, em viagem de negócios aos Estados Unidos.
BLOG DO HOLANDA
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
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