REITORA CHAMA A POLÍCIA
Cresce consumo e tráfico de drogas na UFAM !
Além da presença da Polícia Federal, que flagrou 15 alunos no consumo e tráfico de drogas na Ufam, a reitora Márcia Perales entendeu que era preciso chamar a Polícia Militar para conter a transformação do campus da Universidade Federal do Amazonas, uma das antigas do país, em território livre de consumo e tráfico de entorpecentes. 'Vamos oferecer opções de artes, esportes e lazer para atrair os jovens", disse a magnífica sem ter muita habilidade para tratar com a contravenção...é claro. A autonomia universitária não pode chegar ao ponto da tolerância com a criminalidade, disse Roberto Trajano, aluno de engenharia, que constata estarrecido a transformação do campus em zona livre de consumo e narcotráfico. “Se o consumo é liberado e cresce a cada dia é porque a oferta é permitida... tem gente vendendo trouxa de maconha, ecstasy e papelote de cocaína em sala de aula”. E o tráfico é exercido por filho de bacana, gente que pode colocar os filhos em escola particular e cursinhos que custam o olho da cara para enfrentar a guerra do vestibular de acesso à escola pública de boa qualidade.
Rede dos bacanas
Uma geração dispersa e sem projeto de vida, entregue ao consumismo e ao imediatismo da fantasia artificializada pelas drogas. Este é o ponto de vista dos educadores que analisam o crescimento do tráfico e consumo de drogas entre jovens de classe média em Manaus e em todo o país. Eles são filhos de famílias bem resolvidas financeiramente e encontraram na venda de drogas um mecanismo de ganho fácil e imediato para as próprias despesas, incluindo a compra de narcóticos. Para os mega-traficantes essa rede é diferenciada e privilegiada pois consegue proteção e impunidade para seu funcionamento.
Consumo e contravenção
Para o delegado Sérgio Fontes, superintendente regional da Polícia Federal, o flagrante da semana passada é o fio de uma preocupante meada. ‘“Eles começam consumindo e depois que se instala a dependência são capazes de qualquer coisa, incluindo roubo e adesão à rede de tráfico”. Para o policial, esta é tática habitual dos traficantes, facilitar o consumo para ampliar a rede de distribuição. No caso da Ufam, uma instituição federal, é dever da PF monitorar a transformação da atividade acadêmica em prática de contravenção. As trilhas entre os prédios e setores se transformaram em habitat preferencial e livre de usuários de drogas.
Maskate
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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